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Ciência evolui e técnicas de fertilização se tornam mais eficazes

Com o passar dos anos, a ciência vem avançando e as notícias são ótimas para as mulheres que desejam engravidar: as técnicas de fertilização são variadas, cada vez mais desenvolvidas e precisas. Vamos apresentar os três métodos mais eficazes da atualidade.

Para se ter uma ideia da dimensão dessa evolução, no dia 25 de Julho de 1978 nasceu o primeiro bebê de proveta da história da humanidade, desde então, oito milhões de pessoas nasceram graças a eficácia da fertilização in vitro, segundo relatório divulgado recentemente pelo Congresso da Sociedade Europeia de Reprodução Humana.

DANIEL LEAL-OLIVAS / AFP

Louise Brown, hoje com 40 anos de idade, foi a primeira pessoa do mundo a nascer de fertilização in vitro, em 25 de julho de 1978, na Inglaterra – DANIEL LEAL-OLIVAS / AFP

Coito programado

O coito programado é apropriado para os casais que possuem dificuldades para engravidar mas não apresentam alterações na qualidade do sêmen e nem problemas nas tubas e cavidades uterinas. Enquanto eventuais falhas na ovulação podem ser corrigidas por meio de medicamentos. O procedimento busca estimular a ovulação e a fecundação é feita naturalmente.

Como funciona?

Primeiramente o casal realiza uma bateria de exames, onde é identificada a qualidade do sêmen do homem, enquanto no caso da mulher é avaliada as tubas uterinas e o útero, com o objetivo de concluir se há qualquer aderência ou obstrução que diminua as chances de fecundação, esse procedimento é chamado de histerosalpingografia.     

Se os resultados dos exames forem positivos, o médico irá concluir que o coito programado é o tratamento mais adequado ao casal, dessa maneira, será iniciada a estimulação do ovário por meio de medicamentos a base de hormônios. Tal processo é realizado nos primeiros dias do ciclo menstrual.

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O desenvolvimento dos folículos é observada através de ultrassonografias transvaginais seriadas. Com os folículos quase maduros, a mulher irá se medicar com o hormônio hCG, indicado para estimular a maturação deles. Baseado nas características do paciente e informações reveladas pelos exames, o médico aponta os melhores dias para a relação sexual, normalmente com intervalos de dois dias.

Depois de duas semanas, a paciente já pode realizar um teste de gravidez para saber se o coito programado teve êxito. Se não houver fecundação, o tratamento pode ser repetido já no próximo ciclo menstrual. No entanto, ele só poderá ser feito por no máximo três ciclos. Caso não dê certo, o casal é encaminhado para outras técnicas de fertilização – normalmente, a inseminação artificial é o próximo passo.

Índice de sucesso do tratamento é relevante

O coito programado é um tratamento considerado eficaz para engravidar, tendo sucesso em torno de 20 a 25% dos casos. Mas a idade da mulher é um ponto a ser considerado: com mais de 35 anos, mesmo com folículos amadurecidos, os óvulos já são de baixa qualidade e podem dificultar a fecundação.

Inseminação artificial: entenda essa técnica de fertilização

A inseminação artificial ou inseminação intrauterina (IIU) é uma técnica de reprodução assistida onde o sêmen é injetado na cavidade uterina. Considerada uma técnica de baixa complexidade, pode ser aplicada no próprio consultório e é indicada para alguns casos de infertilidade do casal, como:

  • Mulheres com distúrbios de ovulação/não ovulam adequadamente, como é o caso da síndrome de ovários policísticos;
  • Presença de muco espesso no colo do útero;
  • Homens com sêmen discretamente alterados.

A inseminação artificial apresenta taxas de sucesso de 25% a 35%, variando de acordo com a idade da mulher e de cada caso específico.

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Técnicas de fertilização que induzem a ovulação podem ocasionar mais de um folículo dominante – cada folículo libera um óvulo -, então o casal deve estar ciente de que existem chances de ocorrer uma gestação gemelar ou múltipla. O médico irá avaliar a evolução da maturação dos folículos e pode acontecer do especialista recomendar abstinência ou uso de preservativo em períodos com chances altas de três ou mais óvulos serem liberados.

Fertilização in vitro é uma das técnicas de fertilização mais precisas 

A fertilização in vitro consiste na fertilização do óvulo com o espermatozoide feita em laboratório (na grande maioria das vezes é utilizada uma técnica denominada ICSI, onde o espermatozóide é introduzido diretamente dentro do óvulo). Durante o estímulo do ovário o embrião é transferido para o útero.

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Com custo mais elevado devido aos processos mais elaborados e trabalhosos, a técnica é indicada apenas para quem já tentou outros métodos, como o coito programado e a inseminação artificial.

Os dados mais recentes mostram que no ano de 2016, mais de 36 mil ciclos de fertilização in vitro foram realizados no Brasil, segundo a Anvisa. Foram originados 340 mil óvulos, com uma taxa de fertilização de 76%, ou seja, a cada 10 óvulos fecundados, 7,6 geraram embriões. Independentemente das técnicas de fertilização utilizadas, é importante ressaltar a importância do acompanhamento médico durante todo o tratamento.

 

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