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Pré-natal: um guia completo com todos os exames

Enfim o teste de gravidez deu positivo? Parabéns, você é uma futura mamãe! É hora de marcar uma consulta com um obstetra e iniciar o pré-natal o quanto antes. O acompanhamento é necessário para monitorar a saúde da mãe e o desenvolvimento do bebê.

Preparamos um guia completo para você saber exatamente o que esperar de cada fase da gestação. Além dos exames (que vamos listar mais abaixo), você terá uma consulta por mês até o terceiro trimestre, quando a frequência aumenta e pode chegar a ser semanal no final da gravidez. Após as 40 semanas, você irá ao médico a cada dois dias.

E fique atenta: toda gestante tem direito a faltas abonadas no trabalho para comparecer a consultas e realizar todos os exames do pré-natal.

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Exames no pré-natal: primeiro trimestre

Hemograma completo: Fornece informações sobre a concentração de hemoglobina, leucócitos e plaquetas no sangue. Também serve para verificar se há alguma infecção ou anemia

Glicemia de jejum: Identifica a presença de açúcar no sangue e pode diagnosticar uma tendência para o desenvolvimento do diabetes gestacional.

Tipagem sanguínea: Identifica o tipo sanguíneo e o fator Rh da grávida. O médico deverá consultá-la sobre a tipagem sanguínea do pai do bebê e verificar se há alguma chance de incompatibilidade sanguínea.

Sorologia: Identifica doenças que podem trazer riscos para a mãe e bebê, como sífilis, HIV, citomegalovírus, toxoplasmose, rubéola e hepatites B e C.

Urina: O exame de urina detecta a presença de diversas infecções, como a infecção urinária – muito comum durante a gestação e que pode causar parto prematuro.

Fezes: Identifica a presença de parasitas ou protozoários que podem ocasionar anemia gestacional.

Colpocitologia oncológica: Conhecido como Papanicolau, ele avalia a possibilidade de câncer de colo do útero.

Ultrassonografia: O primeiro ultrassom é transvaginal. Deve ser realizado entre sexta e a oitava semana de gestação. Ele verifica se o bebê está mesmo no útero e não nas trompas, o número de embriões, idade gestacional e os batimentos cardíacos do feto.

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Exames no pré-natal: segundo trimestre

Ultrassom Morfológico: Exame de imagem muito importante na gravidez. Ele pode ser repetido no terceiro trimestre. Realizado entre a 18ª e a 24ª semana, ele avalia o desenvolvimento dos órgãos do bebê. Caso seja detectada alguma alteração, o médico avalia a necessidade de alguma intervenção ainda na gravidez. O sexo do bebê também pode ser identificado no exame.

Pressão arterial e altura uterina: Nesta fase, o médico passa a aferir a pressão arterial e altura uterina em todas as consultas. O cuidado se mantém até o final da gravidez. O objetivo é identificar o risco de pré-eclâmpsia e acompanhar o crescimento do bebê / quantidade de líquido amniótico.

Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG): Realizado entre a 24ª e a 28ª semana, o exame é solicitado para as gestantes com risco de desenvolver diabetes gestacional.

Coombs indireto: Identifica anticorpos contra Rh positivo no sangue da mulher. Ele somente deverá ser realizado no segundo trimestre se a mãe tiver sangue Rh negativo, e o pai, Rh positivo.

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Exames no pré-natal: terceiro trimestre

Urocultura: Um novo exame de urina é normalmente solicitado no terceiro trimestre para detectar uma possível infecção urinária. É muito importante, pois se não tratada, a doença pode causar parto prematuro.

Perfil biofísico fetal: Realizado a partir da 28ª semana, este exame consiste na avaliação do líquido amniótico, da frequência cardíaca do pequeno e em seus movimentos físicos e respiratórios.

Ultrassonografia obstétrica: Repetido diversas vezes durante a gestação, a ultrassonografia analisa a placenta e a circulação de sangue nela, o líquido amniótico, o desenvolvimento e a posição do pequeno.

Ultrassonografia 3D e 4D: Não faz parte da lista de exames obrigatórios, mas caso a gestante opte por fazer, o terceiro trimestre é o período indicado.

Cardiotocografia: Realizado mais no final da gravidez, perto da data provável do parto. Tem o objetivo de analisar o bem-estar do bebê e captar seus batimentos cardíacos, além de detectar contrações uterinas e verificar sua frequência e intensidade. Pode ser repetido várias vezes, de acordo com indicação médica.

Cultura da secreção vaginal: Realizado geralmente na 35ª semana, serve para detectar e avaliar a presença da bactéria estreptococo B que pode causar parto prematuro ou contaminação do bebê na passagem pelo canal vaginal.

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