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Número de mulheres que optam por gravidez tardia sobe 49%

Dados inéditos do Ministério da Saúde divulgados neste mês de fevereiro de 2017 mostram que o número de mulheres que optaram por ser mãe após os 40 anos subiu 49,5% em vinte anos, passando de 51.603 em 1995 para 77.138 em 2015.  O aumento espantoso de mulheres que optam por uma gravidez tardia mostra a tendência de primeiro buscar estabilidade financeira, realização pessoal ou profissional para depois se dedicar aos filhos.

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Gravidez tardia é cada vez mais comum entre mulheres

 

Se por um lado, a gravidez tardia pode ser mais tranquila para a mulher – afinal, ela costuma ser planejada e vir em um momento adequado financeira e emocionalmente para a mulher – por outro, é necessário cuidado. A idade avançada faz com que nem sempre essa seja uma gestação fácil ou saudável.

 

Gravidez tardia exige atenção especial

 

Mulheres que decidem engravidar após os quarenta anos devem primeiro procurar uma médico para fazer uma avaliação. O ideal é que estejam dentro do peso, com exames saudáveis e boa rotina de alimentação e exercícios físicos, não só para garantir o bem-estar durante a gestação como até mesmo para aumentar as chances de fecundação, que caem para 40% depois dos 40 anos.

Gestação confirmada, o acompanhamento médico deve ser específico e constante. Médicos afirmam que, quanto mais avançada a idade da mulher, maiores as chances de uma gravidez de risco, e da incidência de anomalias congênitas ao bebê. A medicina tem se preparado para esta nova realidade, mas ainda assim, a opção por uma gravidez tardia exige cautela e o pré-natal exige consultas constantes e exames específicos.

Após os 40, é necessário um pré-natal intensivo

Após os 40, é necessário um pré-natal intensivo

 

Exames de sangue e de ultrassom que apontam o risco de doenças genéticas –  cujo risco chega a 10% em gestações tardias –  são recomendados. Caso o risco seja constatado, a mulher pode passar por três procedimentos diferentes, que embora invasivos, são necessários: o primeiro é feito no segundo mês e retira um pedaço da placenta. Após o terceiro mês, é realizada a retirada de uma mostra do líquido amniótico para análise, e após o quarto mês, o sangue do cordão umbilical é objeto de estudo. Todos esses exames são importantes para se detectar alguma anomalia.

 

Leia mais:

 

– Vantagens e desvantagens da gravidez depois dos 40 anos

– Não deixe as tentativas frustradas de gravidez abalarem você!

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